PEDRO MARTINS – Combatente da Liberdade da Pátria

Foi um dos patriotas da liderança política clandestina do PAIGC (Partido Africano para Independência de Guiné e Cabo Verde) no interior de Cabo Verde, tendo contribuido para implantação definitiva desse movimento libertador. Amílcar Cabral, ciente dessa nova realidade, no seu discurso do Fim de Ano de 1970, diria o seguinte:

“Nas ilhas de Cabo Verde, onde a nossa atividade política é ainda clandestina, os progressos realizados no decurso de 1969 ultrapassaram significativamente as nossas previsões”.

Amílcar Cabral considerava a luta no interior de Cabo Verde como a frente mais difícil, pois aí  os militantes do PAIGC não estavam armados para se defenderem, não havia florestas para se esconderem e nem tão pouco fronteiras para se escaparem.  Por isso, ele designava a frente de luta de libertação em Cabo Verde como o “FORNO”.

Pedro Martins, foi preso em Agosto de 1970, interrogado e torturado pela PIDE (polícia política do regime colonial) durante seis meses, foi o primeiro preso político em Cabo Verde a quem foi recusado um julgamento. Foi desterrado para o Campo de Concentração de Tarrafal, de onde só foi libertado, quatro anos mais tarde, depois de um golpe de Estado em Portugal e da tamanha pressão popular de caboverdianos organizados pelo PAIGC, à frente desse Campo de Concentração, no dia 10 de Maio de 1974.

 

Bandeira PAIGC

 

 

 

 

[gallery_bank type=”images” format=”masonry” title=”true” desc=”true” responsive=”true” animation_effect=”bounce” album_title=”true” album_id=”1″]

 

Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *